Globalização e os efeitos do desemprego no Brasil e no mundo.

Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília

Resumo

O Brasil atingiu um patamar de 14,9 % desempregados , onde com a chegada da pandemia aprofundou esse cenário caótico. Neste artigo vamos analisar os efeitos negativos da globalização e como ela aumentou as desigualdades sociais no mundo e como com a chegada da pandemia acelerou processos de automatização e tecnológicas e na substituição de pessoas por máquinas.

Palavras-Chave: Desemprego conjuntural e estrutural, Pandemia e Revoluções Industriais e Quarta Revolução Industrial.

Introdução

As Grandes Navegações foi o primeiro passo para o que conhecemos hoje como globalização, pois os europeus estavam em busca de novos territórios e assim expandir o seu comércio marítimo e terrestre e aumentar também a sua influência, uma característica marcante da globalização e aumento da concorrência entre os mercados vigentes. Mas a globalização também tem um outro pilar importantes a questão da tecnologia com o advento da primeira Revolução industrial e Segunda Revolução Industrial, onde a inglaterra implementada no seu mercado a primeiras máquinas a vapor, sim teve aumento das desigualdades sociais na primeira revolução, onde os trabalhadores trabalhavam até 8 até 14 horas seguidas, teve várias revoluções proletárias por causas desse fenômeno e pedem mais direitos trabalhistas, como direito a férias e folga como também outros direitos essenciais que eles não tiveram.

As coisas começaram a mudar e ser como é hoje em dia, foi através da Terceira Revolução industrial, além de trazer inovações tecnológicas, mas trouxe também outros fatores que o mercado financeiro, onde o deixa de ser industrial como foi na segunda revolução industrial, mas agora as bolsas de valores e negociações mudaram o rumo do mudo, além do surgimento das empresas transnacionais. Onde o mundo deixou de ser bipolar como foi na Guerra fria para se tornar multipolar e multicultural.

Referencial Teórico

A Quarta Revolução Industrial está acontecendo nesse exato momento que pode trazer grandes inovações tecnológicas. Através de automatizações dos mercados, onde vai ser implantado o roubo de inteligência artificial , não precisaremos de ir ao mercado ,pois as compras serão entregues diretamente a nós . Onde a chamada ''inteligência das coisas’’ vai tornar a nossa vida mais prática , pois as máquinas vão pensar e executar as coisas sem serem comandadas diretamente por um ser humano ou seja vai se auto comandar , onde com a chegada do 5G o acesso da internet vai ser mais rápido.

Porém com a chegada da quarta revolução pode trazer prejuízos , onde as máquinas podem e vão substituir o ser humano e assim aumentar o desemprego e com isso a desigualdade social. Onde até 2025 muitos empregos podem simplesmente desaparecer com o advento da aceleração da tecnologia e da automação. Por exemplo, empregos que podem desaparecer é o call center, caixas de supermercados, motoristas e muitas outras profissões que hoje são serviços essenciais e feitos por seres humanos podem ser automatizadas e substituídas por máquinas que podem executar o mesmo serviço.

O Brasil e o mundo podem sofrer da chamada desemprego estrutural onde teremos milhões desempregados que estão dispostos a trabalhar, porém não encontram trabalho , pois estão obsoletos e o mercado pede certos tipos de habilidades que estes trabalhadores não podem oferecer para o mercado. Isso Acontece por um motivo específico que disse anteriormente que são as inovações tecnológicas.

Com a pandemia houve um aceleramento, tanto na parte do aumento do desemprego onde milhares de empregos e empresas deixaram de existir ou faliram. Onde muitos escritórios adotaram o home office como um ambiente de trabalho e depois da pandemia muitas empresas vão continuar aderindo o home office ,pois muitas vezes é mais barato ter o seu funcionário trabalhando em casa porque não precisa pagar local para empresa e também economiza tempo, pois o funcionário não precisa se deslocar para o trabalho.

O Brasil sofre uma recessão econômica desde de 2015, e com a chegada da pandemia houve um aprofundamento da recessão econômica e aumento do desemprego, onde batemos recorde de 15 % da população está desempregada neste momento, além do subempregos que continua aumentado. O Brasil vai sofrer de dois fenômenos: o desemprego conjuntural causada pela recessão econômica e a chegada da pandemia e desemprego estrutural causada pelas inovações tecnológicas e automatizações.

Conclusão

Não sabemos exatamente o que vai acontecer depois da pós-pandemia no mercado de trabalho, onde ainda a quarta revolução está acontecendo e tudo que temos até agora são só especulações. Mas temos que ter certeza de uma coisa: as inovações tecnológicas estão a todo o vapor e não podemos fugir das mudanças que vão acontecer daqui alguns anos, como pode mudar os paradigmas do mercado e acesso ao trabalho.

Com isso as escolas e universidades têm que se preparar, parar de desenvolver simples executores mas, sim pensadores. Através da educação voltada a tecnologia como cibersegurança, ciência de dados e programação . Onde ainda há educação e muito voltada ao mercado tradicional e na questão de como executar um determinado serviço porém no futuro vai existir robôs que vão executar o mesmo serviço até que melhor que o ser humano. Sendo assim, temos que desenvolver profissionais que saibam pensar e usar a sua competência como criatividade por exemplo para resolver problemas.

Por isso que o papel do estado é importante para diminuir o desemprego e preparar o futuros profissionais, através das políticas públicas no qual, com o investimento de educação voltadas à inovação, pesquisa e tecnologia , como aulas de programação, robótica e cursos profissionalizantes para capacitar já o desempregados que estão ficando obsoletos.

Referências Bibliográficas

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