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Mudança Climática é o Desafio do nosso Tempo




Resumo


O acordo de Paris foi assinado em 2015, onde os países entraram em acordo para diminuir a temperatura em 1,5%. Porém cinco anos se passaram e vemos que a meta não foi cumprida e, além disso, a temperatura do planeta aumentou 1,07% segundo o relatório do IPPC. Neste artigo vamos analisar os motivos das mudanças climáticas e seus impactos e as possíveis soluções.


Palavras-Chave: Mudança Climática; IPCC; Impactos Ambientais; Acordo de Paris.



Introdução


No novo relatório do Painel Intergovernamental da ONU, (ou em inglês nas siglas IPCC), um relatório alarmante sobre a questão das mudanças climáticas foi publicado no dia 9 de agosto de 2021. Nesse documento foi observado um aumento de 1,07% na temperatura do planeta, com previsão de que até 2040 possa ultrapassar a 1,5%. Tal aumento pode afetar todas as esferas do planeta, levando a elevação do nível do mar e consequentemente a inundações e secas, onde os mais pobres podem sofrer não só pelas desigualdades sociais já existentes, mas também pelas mudanças climáticas.

Em 2015 no Acordo de Paris, mais de 195 países incluindo o Brasil participaram e acordaram que todas as nações prometiam que diminuiriam os gases do dióxido de carbono. Com a saída do EUA em 2016 no governo Trump do acordo, e também com alguns deslizes de alguns países sobre a questão meio ambiente, vemos que o cenário é outro onde as metas não foram cumpridas e agora no sexto relatório do IPCC trouxe um dado alarmante, devido à irreversibilidade de tais danos ao planeta.



Referencial Teórico


As ondas de calor estão se tornando mais frequentes em regiões não acostumadas com o calor intenso como, por exemplo, o Canadá que nessa temporada de verão lidou com situações que resultaram até mesmo em mortes. Mudanças nas vegetações também estão presentes, como é o caso das caatingas que viraram praticamente um deserto.

O aumento da temperatura levará a mudanças irreversíveis, como o aumento do nível do mar pelo derretimento das geleiras, consequentemente a inundações, ciclones e tsunamis, atualmente mudanças presentes em áreas como Canadá, inundações na Europa e na China e este pode ser apenas o começo.

Outro ponto importante a destacar, é a questão da escassez de comida causada pela mudança climática, no qual o aumento de 1 grau pode diminuir 7,4% de alimentos, devido ao aquecimento global que pode alterar o ciclo da polinização das abelhas que são importantes para desenvolvimento floral e dos alimentos, além que com a mudança climática a qualidade de nutrientes dos alimentos pode cair muito.

Além disso, temos que constatar que com aumento da temperatura muitos podem morrer não de fome, guerras ou pandemias, mas de calor ou frio extremo. Estudos apontam que entre 2030 até 2050 quase 250 mil pessoas podem morrer com as mudanças drásticas da temperatura.

No relatório do IPCC ele vai fundo na questão essencial de que a mudança climática não é causa de efeitos naturais, como dizem muitos negacionistas, mas exclusivamente por causa do homem, que desde a Revolução industrial e da automatização, o homem está utilizando energia não renovável e muitas vezes prejudicial ao meio ambiente em prol da produção de mercadorias. Ou seja, não adianta colocarmos a culpa para terceiros, mas temos que pagar a nossa conta e responsabilizar pelos danos que estamos causando não só ao meio ambiente, mas também a nós mesmos.



Conclusão


Quando pensarmos na questão de frear a mudança climática, soluções individuais como tomar banho mais curto ou trocar a lâmpada, não serão hábitos que impulsionam as mudanças climáticas. Devemos analisar que os maiores influenciadores atualmente do aquecimento global não é a população em geral, mas sim as grandes corporações e os países ricos, incluindo alguns governos que contribuem para extração de energias fósseis, sendo o maior causador do aquecimento global o agronegócio e a pecuária.

Há também tecnologias com obsolescência programada, no qual as grandes corporações tecnológicas produzem um determinado aparelho de celular que funciona em determinados anos e depois para de funcionar, gerando assim mais consumo e muito lixo eletrônico. Políticas do governo e das grandes empresas são os maiores impulsionadores do desmatamento que está acontecendo no mundo, principalmente da Amazônia.

Sendo assim, temos que pensar em alternativas em que colocamos responsabilidade não só no consumo individual, mas sim nas grandes corporações que estão destruindo o planeta. Onde ONGs como Greenpeace, por exemplo, que combatem essas grandes empresas e governos negacionistas. Ou seja, pressionar e limitar essas corporações a emissão do CO2 e utilizar outras fontes renováveis e a utilizar outras tecnologias para o desenvolvimento.



Referências Bibliográficas


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